Como a Medicina Nuclear pode ajudar no diagnóstico do Alzheimer?

Na suspeita de Alzheimer, a Medicina Nuclear recorre a dois exames para uma avaliação precoce de sintomas.

Entenda melhor a diferença entre eles:

Cintilografia de Perfusão Cerebral

Exame utilizado para diagnosticar e acompanhar doenças degenerativas do sistema nervoso, cerebrovasculares, demências e epilepsia por meio da perfusão sanguínea no parênquima cerebral.

É possível identificar a demanda de energia e áreas do cérebro em atividade, desvendando a perfusão (ou irrigação sanguínea) cerebral.

PET-CT Neurológico com FDG-18F

O cérebro utiliza a glicose como principal forma de obter energia e, por meio da análise da presença do composto 18F-FDG, análogo da molécula de glicose marcado com um átomo radioativo, o flúor 18, é possível mapear e avaliar o funcionamento cerebral.

Existem padrões característicos de alterações metabólicas cerebrais que podem ser detectados pelo exame, que avalia a presença de alterações do metabolismo glicolítico em doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Corpúsculos de Lewy, Parkinson, tumores, localização de focos epilépticos e infecções cerebrais, entre outros.

Caso o resultado do exame seja positivo, ele favorece (e muito!) o diagnóstico, logo, a indicação do tratamento correto.

Vale lembrar que eles possuem a mesma indicação, porém, o PET-CT acaba sendo melhor, uma vez que é mais sensível e mais específico, além da qualidade da imagem ser superior.

Responsável Técnica: Dra. Nathalia Novaes Cosenza
CRM 166600/SP
RQE 94070

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